UTILIZAÇÃO DO CONCRETO GEOPOLIMÉRICO PARA USO ESTRUTURAL COMO OPÇÃO SUSTENTÁVEL AO CONCRETO CONVENCIONAL
Palavras-chave:
Concreto geopolimérico; Empacotamento de partículas; Rejeito cerâmicoResumo
Este estudo objetiva analisar a possibilidade do concreto geopolimérico como meio alternativo ao convencional, utilizando o fator de empacotamento de partículas e rejeitos da produção de cerâmica vermelha para produção de geopolímero, através de ativação alcalina. Foi utilizado na mistura metacaulim como fonte de alumínio silicato e o hidróxido de sódio (NaOH) e o silicato de sódio (Na2SiO3) como ativadores. Foram moldados quatro traços, sendo avaliado a cura, empacotamento de agregado miúdo e cerâmica vermelha adicionada como substituição, em corpos de prova cilíndricos de dimensões 05x10cm, curados em estufa e ambiente. Os corpos de prova foram submetidos a ensaios de resistência à compressão simples, com idades de 3, 7 e 28 dias, onde os resultados aos 28 dias, com o traço de referência que resultou em 15.39MPa, com empacotamento da areia 40.45MPa, com empacotamento de rejeito cerâmico e cura térmica 63.48MPa e, por fim, com empacotamento do resíduo cerâmico, sem cura térmica, 51.79MPa, mostrando que o concreto geopolimérico com rejeito e sem cura térmica tem características satisfatórias quando comparado ao concreto convencional. Com esses resultados, observa-se que o empacotamento influenciou a resistência à compressão, principalmente a adição de rejeito cerâmico que gera reduções e vantagens do ponto de vista ambiental.