SOFTWARE CLIMATE CONSULTANT PARA ELABORAÇÃO DE GUIA DE DIRETRIZES PARA UM PROJETO BIOCLIMÁTICO
DOI:
https://doi.org/10.29327/sbqp2021.438100Palavras-chave:
SWERA, estratégias bioclimáticas, bioclimatismoResumo
Dentro da área de climatologia urbana, os estudos do fenômeno ilha de calor são relevantes para identificar zonas mais aquecidas, tanto em relação à temperatura de superfície como à temperatura do ar. As anomalias térmicas dentro do perímetro urbano impactam diretamente no conforto térmico da população, no bem-estar e na qualidade de vida. Para interpretação das zonas climáticas locais intraurbanas é fundamental um conjunto de dados climáticos do local. Quando interpretados, estes auxiliam na tomada de decisão para estratégias construtivas mais eficientes energeticamente e planejamento urbano e ambiental. Foi realizada uma sistematização dos dados climáticos de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. O objetivo geral foi analisar os dados climáticos SWERA para identificação de estratégias bioclimáticas adequadas. O software CLIMATE CONSULTANT versão 6.0 foi utilizado para elaboração de cartas psicrométricas que foram classificadas de forma supervisionada e assim foram obtidas estratégias bioclimáticas para manutenção do conforto térmico no interior das edificações, sendo: ganho de calor interno (14,3% - 1255 horas), ventilação natural (37,7% - 3299 horas), resfriamento e ventilação se necessário (29,1% - 2547 horas); obtendo-se 98,8% das horas do ano dentro da Zona de Conforto (8659 horas).
Referências
CARDOSO, R. S. Classificação de potenciais unidades climáticas em Presidente Prudente-SP. 2015. 135f.
Dissertação (Mestrado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade EstadualPaulista, Presidente Prudente.
CLIMATE ONE BUILDING. Arquivos climáticos SWERA. 2019. Disponível em:<http://climate.onebuilding.org/WMO_Region_3_South_America/BRA_Brazil/index.html#IDMS_Mato_Grosso_do_Sul->. Acesso em: 07 ago. 2019.
DOE. United States Department of Energy. Weather data. Disponível em:<http://apps1.eere.energy.gov/buildings/energyplus/weatherdata_about.cfm>. Acesso em:10/11/2019.
FOISSARD, X. L’îlot de chaleur urbain et le changement climatique: application à l’agglomérationrennaise. 2015. 248f. Tese (Doutorado em Geografia) Université Rennes 2, Rennes, França.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA. IBGE. População estimada 2017. Disponível em:<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ms/campo-grande/panorama>. Acesso em: 6 abr. 2018.
QGIS DEVELOPMENT TEAM. QGIS Geographic Information System, 2018.
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE-MS, URBTEC, 2016. Disponível em:<http://www.campogrande.ms.gov.br/planurb/wp-content/uploads/sites/18/2017/05/Relatório-P2-CGanalise-da-situação-atual.pdf>. Acesso em 28 jun. 2018.
SOUZA, C. A. Análise do conforto térmico de parques urbanos de recreação e de suas áreas deinfluência na cidade de Campo Grande – Mato Grosso do Sul. 2016. 140f. Dissertação (Mestrado emMeio Ambiente e Desenvolvimento Regional). Universidade Anhanguera-Uniderp, Campo Grande.
SOUZA, C. A. Determinação do campo térmico a partir da classificação da paisagem dos ambientesclimáticos intraurbanos. 2019. 176f. Tese (Doutorado em Tecnologias Ambientais). Universidade Federalde Mato Grosso do Sul, Campo Grande.
STEWART, I. D. Redefining the urban heat island. 2011-a. 368f. Tese (Doutorado em Filosofia). The Facultyof Graduate Studies, The University of British Columbia, Vancouver.
STEWART, I. D.; OKE, T. R. Local Climate Zones for Urban Temperature Studies. Bull. AmericanMeteorological Society, v. 93, p. 1879–1900, 2012. doi: 10.1175/BAMS-D-11-00019.1UNITED NATIONS, 2013: World Population Prospects: The 2012 Revision. World Population Prospect.
Revisão de 2012, v. 1, doi: 21.
UCLA ENERGY DESIGN TOOLS GROUP. CLIMATE CONSULTANT 6.0, 2019. Disponível em:<https://www.energy-design-tools.aud.ucla.edu>. Acesso em: 10 de nov. 2019.
