ESTUDO SOBRE METODOLOGIAS PARA ENSAIO DE POTENCIAL DE EFLORESCENCIA
DOI:
https://doi.org/10.17648/tecsic-2017-72134Palavras-chave:
Eflorescência, ensaios de eflorescência, normalização, bloco cerâmicoResumo
A eflorescência é uma das manifestações patológicas que pode ocorrer em construções de alvenaria, e a sua presença pode afetar diversos elementos das edificações. Assim esse problema pode se revelar danoso para as construções, sendo importante a sua minimização e prevenção. Atualmente não há nenhum método presente na norma brasileira que explore a determinação da presença de eflorescência nos componentes cerâmicos da alvenaria, existindo, entretanto, proposta de inclusão na revisão da NBR 15270. Baseado em padrões internacionais e propostas nacionais que apresentam um conjunto de procedimentos para determinação do potencial de eflorescência de blocos cerâmicos, este estudo analisou duas metodologias de ensaio: uma incluída pela norma americana ASTM C67, e outra proposta em Franco (2012). Essa segunda metodologia de ensaio não está presente em nenhuma norma. O objetivo da pesquisa foi analisar ambos os métodos quanto a sua eficácia e no final comparar as duas metodologias. Franco (2012) propõe que o ensaio seja realizado em corpos de prova de seção transversal aproximada de 2x2 cm e 20 centímetros de comprimento e que estes fiquem imersos em água destilada por 5 dias em copos individuais cobertos por bexigas, a uma profundidade de 5 cm. A ASTM C67 propõe que o ensaio seja realizado com o bloco íntegro, sendo que esse deve ser imerso em água destilada à profundidade de 2,54 cm por 7 dias dentro de bandejas. No decorrer da pesquisa foram analisados blocos fornecidos por 10 fabricantes oriundos de diversos estados do país. No final dos ensaios foi possível concluir que a metodologia presente na ASTM C 67 revelou-se a mais simples e com bons resultados para determinar o potencial de eflorescência, sendo essa a proposta para inclusão na normalização brasileira.