ESTUDO DE CONFORTO LUMÍNICO EM ESCOLAS MUNICIPAIS EM CLIMA QUENTE E ÚMIDO
Palavras-chave:
iluminância, conforto lumínico, percepção de criançasResumo
É evidente que a qualidade dos ambientes internos na arquitetura escolar influencia na saúde, aprendizagem e rendimento das crianças, que constituem uma parcela significativa da população. Os ambientes escolares abrigam crianças durante um grande período do dia, sendo assim espaços de aprendizado, convívio social e desenvolvimento. Em decorrência da importância de estudar ambientes escolares no nordeste brasileiro, o presente trabalho propõe identificar a percepção e sensação de conforto lumínico de estudantes na faixa etária de 08 a 11 anos, em escolas de ensino fundamental da rede municipal em João Pessoa, Paraíba. Como método foram medidas as iluminâncias das salas de aula cujo sistema de iluminação incorpora a luz natural e a artificial, e fim de verificar o nível de satisfação das crianças, foram aplicados questionários adaptados à faixa etária dos participantes. Como resultado, três escolas e seis salas de aula foram analisadas, com valores médios de iluminâncias variando entre 1227 lux a 85 lux e valor médio de 339 lux. Sob essas condições 69,47% dos usuários consideraram a sala de aula ‘clara’ e, ao mesmo tempo em que 38,95% das crianças apontou a preferência por não haver mudanças, 36,84% disseram preferir o ambiente mais claro. Pode-se destacar que numa mesma faixa de iluminância (intervalo entre 211 e 276 lux) diferentes preferências lumínicas ocorreram, no entanto, ressalta-se que podem existir outras variáveis não estudadas que influenciam nos resultados.
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