ESTUDO DE CONFORTO TÉRMICO EM SALAS DE AULAS CONDICIONADAS ARTIFICIALMENTE EM CLIMA QUENTE E ÚMIDO

Autores/as

  • Jullyanne Ferreira de Souza Universidade Federal da Paraíba
  • Amanda V. P. Lima Universidade Federal da Paraíba
  • Pollyanna Padre de Macedo Universidade Federal da Paraíba
  • Solange Maria Leder Universidade Federal da Paraíba

Palabras clave:

conforto térmico, condicionamento artificial, escolas

Resumen

O desconforto térmico em escolas pode comprometer o processo de aprendizagem e a saúde de alunos e também professores. Uma solução encontrada para o conforto térmico em ambientes escolares é a aquisição de aparelhos de ar-condicionado, destacando-se a ação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para facilitar a aquisição dos equipamentos de condicionamento artificial nas instituições públicas ligadas à educação. Contudo, pouco se sabe sobre o resultado do condicionamento artificial nesses espaços. Em virtude da importância de pesquisas no ambiente construído em escolas, e da realização destas no Nordeste brasileiro, o presente trabalho visa identificar as sensações e preferências térmicas de estudantes (8 a 11 anos) em escolas municipais climatizadas na cidade de João Pessoa, Paraíba, no período do inverno. Para isso, foram realizadas medições das variáveis ambientais (temperatura do ar, temperatura radiante média, umidade relativa e velocidade do ar) em salas de aula condicionadas artificialmente, aplicando, simultaneamente, os questionários adaptados às crianças, com quatro perguntas a respeito de sensação e preferência térmica Quatro escolas foram analisadas, cujas salas de aula obtiveram médias de temperatura do ar entre 26,31°C a 27,13°C; médias de temperatura externa entre 25,8°C e 28,6°C; e médias de umidade entre 64,85% a 71,24%. Nessas escolas as temperaturas do ar variaram entre 25,26°C e 27,80°C. As respostas dos 269 questionários aplicados, indicam que nas quatro escolas 39,37% dos alunos indicaram votos de sensação de calor, 25,54% de sensação de frio, 35,09% sensação de neutralidade, 14,4% preferência por mais quente, 29,9% neutralidade, 55,7% preferência por mais frio e 7,8% das crianças votaram na preferência por ambientes ventilados naturalmente, o que pode indicar uma relação entre o uso dos aparelhos e a sensação de conforto térmico.

Publicado

2023-10-02

Cómo citar

SOUZA, Jullyanne Ferreira de; LIMA, Amanda V. P.; MACEDO, Pollyanna Padre de; LEDER, Solange Maria. ESTUDO DE CONFORTO TÉRMICO EM SALAS DE AULAS CONDICIONADAS ARTIFICIALMENTE EM CLIMA QUENTE E ÚMIDO. In: ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 15., 2019. Anais [...]. [S. l.], 2019. p. 1251–1260. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/encac/article/view/4080. Acesso em: 3 dic. 2024.

Número

Sección

3. Conforto Térmico

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