Avaliação térmica e lumínica em escolas padrão FDS

Abordagem sob o ponto de vista do consumo de energia e fator WWR

Autores

  • Loyde Abreu-Harbich Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Sophia Uzum Sartori Universidade Presbiteriana Mackenzie

DOI:

https://doi.org/10.46421/entac.v20i1.6194

Palavras-chave:

Conforto térmico, Conforto Luminoso, Ganhos solares, Proporção de area envidraçada e opaca, Edifícios Escolares

Resumo

O objetivo é avaliar os ganhos térmicos e iluminação natural em escolas de padrão Fundação do Desenvolvimento da Educação (FDE), relacionando a proporção de área envidraçada e opaca (WWR) com o consumo energético. Metodologia: a) seleção de três estudos de caso de escolas de padrão FDE no estado de São Paulo; b) simulações computacionais de ganho solar no software Rhinoceros e LadyBug, simulações de iluminância nos interiores das salas de aulas no software ReluxPro, e análises de transmitância de calor nos materiais da envoltória dos edifícios; c) análise estatística descritiva dos resultados. Fachadas com WWR igual a 0,68, orientadas a norte com proteção solar podem reduzir a carga térmica em 34% no verão e 26% no inverno e reduzir o excesso de iluminação natural em 48% no verão e 53% no inverno, mantendo a iluminação adequada para a função. Fachadas orientadas para oeste com WWR igual a 0,34 tiveram iluminação inadequada em 30% e uma redução de carga térmica de até 88%. Há necessidade de estabelecer diretrizes projetuais que possam promover a iluminação natural e conforto térmico para função e ao mesmo tempo, um controle dos gastos térmicos.

Biografia do Autor

Sophia Uzum Sartori , Universidade Presbiteriana Mackenzie

Graduanda em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (São Paulo - SP). Participante do Editorial do Grupo Bardi (UPM). Participante do Grupo Mack Concreto (UPM)

Referências

DACANAL, C.; LABAKI, L. C.; SILVA, T.M. L. Vamos passear na Floresta? In: Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 10, n. 2, p. 115-132, abr./jun. 2010.

LABAKI, L. C. et al. Vegetação e conforto térmica em espaços urbanos abertos. In: Fórum Patrimônio – Mudanças climáticas e o impacto das cidades v.4 n.1 p.23-42. Belo Horizonte, 2011. Disponível em: . Acesso em 14 Mar. 2022.

KRÜGER, E. L., MINELLA, F. O., & RASIA, F. Impact of urban geometry on outdoor thermal comfort and air quality from field measurements in Curitiba, Brazil. Building and Environment, 46(3), 621–634. 2011. https://doi.org/10.1016/j.buildenv.2010.09.006.

WANG, Y., BAKKER, F., DE GROOT, R., WÖRTCHE, H., LEEMANS, R., 2015b. Effects of urban green infrastructure (UGI) on local outdoor microclimate during the growing season. Environ. Monit. Assess. 187 (12), 732. https://doi.org/10.1007/s10661-015-4943-2

LIN, T. P., MATZARAKIS, A. Tourism climate and thermal comfort in Sun Moon Lake, Taiwan. Internacional Journal of Biometeorology. V.54. pp. 281-290. 2008. Disponível em: <https://link.springer.com/article/10.1007/s00484-007-0122-7>. Acesso em 28 de Jun. 2021.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual técnico da vegetação brasileira IBGE, Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Rio de Janeiro. 272p.

RAHMAN, M. A. et al. Tree cooling effects and human thermal comfort under contrasting species and sites. Agricultural and Forest Meteoroly. N. 287. 2020. Disponível em:<https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0168192320300496>. Acesso em 23 de Out. de 2020.

Gulyás, A.; Unger, J.; Matzarakis, A. Assessment of the microclimatic and human comfort conditions in a complex urban environment: Modelling and measurements, Building and Environment, Volume 41, Issue 12,2006,Pages 1713-1722, https://doi.org/10.1016/j.buildenv.2005.07.001.

GOULART, F. M. Contribuição da arborização urbana para a mobilidade ativa. Universidade de Brasília, Programa de PósGraduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 143 pags. Brasília, 2018. (Dissertação). Disponível em:<https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/33014/1/2018_FernandadeMoraesGoulart.pd f>. Accesso em 14 de Mar. 2022.

ABREU-HARBICH, L. V.; LABAKI, L. C.; MATZARAKIS, A. Effect of tree planting design and tree species on human thermal comfort in the tropics. Landscape and Urban Planning, V. 138, 2015, P. 99-109, https://doi.org/10.1016/j.landurbplan.2015.02.008.

LANGENHEIM, N.; WHITE, M.; TAPPER, N.; LIVESLEY, S. J.;LOVERING, D. R. Right tree, right place, right time: A visual-functional design approach to select and place trees for optimal shade benefit to commuting pedestrians, Sustainable Cities and Society, V.52, 2020, https://doi.org/10.1016/j.scs.2019.101816.

CHARALAMPOPOULOS, I., TSIROS, I., CHRONOPOULOU-SERELI, A., MATZARAKIS, A., 2013. Analysis of thermal bioclimate in various urban configurations in Athens, Greece. Urban Ecosyst. 16 (2), 217–233. https://doi.org/10.1007/s11252-012-0252-5

WANG,Y.; BERARDI,U.; AKBARI, H. Comparing the effects of urban heat island mitigation strategies for Toronto, Canada, Energy and Buildings, V. 114, 2016,Pages 2-19,https://doi.org/10.1016/j.enbuild.2015.06.046.

SHAHIDAN, M.F., SHARIFF, M.K., JONES, P., SALLEH, E., ABDULLAH, A.M., 2010. A comparison of Mesua ferrea L. and Hura crepitans L. for shade creation and radiation modification in improving thermal comfort. Landscape Urban Plannning. 97 (3), 168–181. https://doi.org/ 10.1016/j.landurbplan.2010.05.008.

SHINZATO, P.; DUARTE, D. H. S. Impacto da vegetação nos microclimas urbanos e no conforto térmico em espaços abertos em função das interações solo-vegetação-atmosfera. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 18, n. 2, p. 197- 215, abr./jun. 2018.

RIBEIRO, N. L. S. Atenuação solar e sombreamento produzido por espécies de palmeiras em área urbana. Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp. (Dissertação). 107p. Campinas, 2018. Disponível em:<http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/332119/1/Ribeiro_NeusaLongoDeSouza_M.pdf>. Acesso em 02 de Fev. 2021.

RORIZ, J. W. DE S. A influência da arborização urbana no conforto térmico de pedestres e ciclistas no microclima urbano: caso da Av. Universitária de Goiânia-GO. Goiânia, Faculdade de Artes Visuais, Universidade Estadual de Campinas, 2021. Dissertação (Mestrado).

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual técnico da vegetação brasileira IBGE, Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Rio de Janeiro. 272p.

TARIFA, J. R. O ritmo e a prática do estudo dos climas de São Paulo. In: Os Climas de São Paulo. Tarifa, J.R.; Azevedo, T.R. (orgs.). São Paulo. GEOUSP, 2001.

ALCARDE ALVARES, C., A. A.; STAPE, J.; SENTELHAS, P.; GONÇALVES, J.;SPAROVEK, G. Köppen's climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift. 22. 10.1127/0941-2948/2013/0507. 2013

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET Disponível em: https://portal.inmet.gov.br Acesso em 12 de janeiro de 2024.

Writzl, L.; Wollmann, C. A.; Costa, I. T.; Gobo, J. P. A.; Shooshtarian, S.; Matzarakis, A. Outdoor Human Thermal Comfort along Bike Paths in Balneário Camboriú/SC, Brazil. Atmosphere 2022, 13, 2092. https://doi.org/10.3390/atmos13122092

Kim, H.; Kim, S. W.; Jo, Y.; Kim, E. J. Findings from a field study of urban microclimate in Korea using mobile meteorological measurements. Open House Int. 2022. Epub ahead of printing. https://doi.org/10.1108/OHI‐12‐2021‐0280

Pfautsch, S.; Wujeska‐Klause, A.; Walters, J. R. Measuring local‐scale canopy‐layer air temperatures in the built environment: A flexible method for urban heat studies. Comput. Environ. Urban Syst. 2023, 99, 101913.. https://doi.org/10.1016/j.compenvurbsys.2022.101913

Writzl, L.; Wollmann, C.;Turba, I.; Iensse, A. C.; Silva, A. N.; Baumhardt, O.; Gobo, J.; Shooshtarian, S.; Matzarakis, A. Mobile Measurements in the Urban Thermal Environment Using Bicycles: A Systematic Review. 2023. 10.20944/preprints202312.1929.v1.

Downloads

Publicado

2024-10-07

Como Citar

ABREU-HARBICH, Loyde; SARTORI , Sophia Uzum. Avaliação térmica e lumínica em escolas padrão FDS: Abordagem sob o ponto de vista do consumo de energia e fator WWR. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 20., 2024. Anais [...]. Porto Alegre: ANTAC, 2024. p. 1–14. DOI: 10.46421/entac.v20i1.6194. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/entac/article/view/6194. Acesso em: 19 out. 2024.

Edição

Seção

Conforto Ambiental e Eficiência Energética

Artigos Semelhantes

<< < 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.