DESEMPENHO LUMINOSO DE PRATELEIRAS DE LUZ SOB CONDIÇÕES DE DIFERENTES REFLETÂNCIAS
DOI:
https://doi.org/10.46421/entac.v18i.756Palavras-chave:
Prateleiras de luz, Refletância, Escritório, Iluminação naturalResumo
Edificações localizadas em climas tropicais tendem a receber grande quantidade de radiação solar em suas fachadas, ocasionando geralmente, desconforto visual devido à alta luminosidade. Dispositivos sombreadores aliados às refletâncias de suas superfícies podem auxiliar no controle do excesso de iluminação natural. O objetivo deste trabalho é analisar a influência da refletância das superfícies de prateleiras de luz em ambiente de escritório em Vitória-ES. Na metodologia realizou-se simulação no software Troplux, em escritório, com aberturas compostas por vidro transparente comum e prateleiras de luz externas, adotando-se na simulação as refletâncias 0,90 e 0,20 nas orientações Norte e Sul. Os céus adotados foram o céu 7 (parcialmente nublado) e 12 (claro), segundo a CIE. Os pontos de medição de iluminação permitiram obter valores de iluminância que foram comparados aos intervalos da UDI e a NBR ISO/CIE 8995-1. Conclui-se que a prateleira de luz com refletância 0,20 é mais eficiente na redução da iluminação excessiva, para ambos os céus e orientações. Para Norte, céu 7 (parcialmente nublado), as prateleiras de luz de refletância 0,20 possuem bom desempenho para o ambiente ao longo do dia e do ano. No céu 12 (claro), a refletância 0,20 possui melhor performance nos meses de maior altura solar.
Referências
ARAÚJO, I. A. L. de; CAVALCANTE, M. R. C.; CABÙS, Ricardo. Influência de prateleira de luz sob marquise na uniformidade da iluminação natural em interiores. ENCAC – ELACAC 2005, Maceió, v. 1, p. 83-91, out. 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: ABNT ISO/ CIE 8995-1:2013: Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior. Rio de Janeiro: ABNT, 2013. (NBR ISO/CIE 8995-1).
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: ABNT NBR 15215-4: Verificação experimental das condições de iluminação interna de edificações – Método de medição.
Rio de Janeiro: ABNT, 2005. (NBR 15215-4).
CARVALHO, M. L. S.; CABÚS, R. C. Eficiência da luz solar refletida e desempenho de dispositivos de sombreamento. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 191-209, abr./jun. 2020.
COMMISSION INTERNATIONALE DE L’ECLAIRAGE (CIE). CIE DS 011.2/E:2002. Spatial distribution of daylight – CIE standard general sky. Vienna, Austria: Commission Internacionale de L’Eclairage, 2002.
LARANJA, A. C. Parâmetros urbanos e a disponibilidade de iluminação natural no ambiente interno. 2010. 285 f. Tese (Doutorado em Arquitetura) - Programa de Pós-graduação em Arquitetura, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
MANHAS, M. P. G. Difusa ou especular? Estudando o desempenho da prateleira de luz segundo a refletância de sua superfície. 2016. DIssertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Alagoas, Maceió. 2016.
NABIL, A.; MARDALJEVIC, J. Useful daylight illuminances: A replacement for daylight factors.
Energy and Buildings, London: Elsevier, v.38, p. 1343-1348, 2006.
NETTO, A. R. A.; BARRETO, D.; AKUTSU, M.; DE BRITO, A. C. Melhoria no desempenho lumínico de edifício com sistema não convencional de iluminação natural. XIII Encontro Nacional e IX Encontro Latino-americano de Conforto no Ambiente Construído, 2015.
PEREIRA, D. C. L. Iluminação natural em edifícios de escritórios: metodologia para avaliação do desempenho luminoso. 2017. 263p. Tese (Doutorado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.
