SÍMBOLOS E RESSIGNIFICAÇÃO DA CASA NO ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.46421/entac.v18i.936Palavras-chave:
Pandemia Covid-19, Símbolo, Signo, ArquiteturaResumo
A casa, como símbolo, representa em seus moradores sentimento de proteção e segurança. Emoção esta que vem tomando maior proporção e significado no atual cenário frente a pandemia Covid-19 em que o mundo se encontra desde o início do ano de 2020. Neste período, é possível observar a crescente publicidade do sentido da casa como abrigo, comparação esta advinda com o intuito de instruir e prevenir a propagação do Coronavírus. Este artigo tem por objetivo apresentar reflexões sobre os impactos do Covid-19 na cidade a partir da consideração do ambiente construído, tendo em vista a importância do sentido de lar atribuído ao espaço edificado, bem como as significâncias relacionadas a elementos essenciais na constituição da moradia. Neste período de isolamento social, os diferentes usos e espaços das moradias vem passando por um importante e necessário processo de ressignificação, destacando a dimensão simbólica da arquitetura como instrumento efetivo no enfrentamento da pandemia.
Referências
CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 2008.
COSTA, José Ricardo Santos de Lima. “Espaço hospitalar: a revolta do corpo e a alma do lugar”. Arquitextos, n. 013, 2001. Disponível em: . Acessado em 19 de Janeiro de 2009.
BOURDIEU, Pierre. Pierre Bourdieu avec Löic Wacquant. Réponses. Paris: Seuil, 1992.
DUARTE, C. R. Novos olhares sobre o lugar: ferramentas e metodologias, da arquitetura à antropologia. Rio de Janeiro: Ed. Contracapa, 2008.
______. Na cidade com o outro: o papel de Jane Jacobs para a consolidação dos padrões sensíveis das ambiências urbanas. In: III Seminário Internacional Urbicentros. Salvador, outubro de 2012.
HOLANDA, F. Notas sobre a Dimensão Estética da Arquitetura. RAU - Revista de Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura, UFB, vol. 3, nos. 4/5, jun-dez, 1990, p.76-95.
LUKIANTCHUKI, Marieli Azoia; SOUZA, Gisela Barcellos de. Humanização da arquitetura hospitalar: Entre ensaios de definições e materializações híbridas. Arquitextos, São Paulo, ano 10, n. 118.01, Vitruvius, mar. 2010 <https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/10.118/3372>.
MIGLIANI, Audrey. Neuroarquitetura aplicada a projetos para crianças. ArchDaily Brasil. 05 Jul 2020. Acessado em Agosto de 2020.
<https://www.archdaily.com.br/br/941959/neuroarquitetura-aplicada-a-arquiteturas-paracriancas> ISSN 0719-8906.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Coronavírus e novo coronavírus: o que é, causas, sintomas, tratamento e prevenção. https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus (acessado em: 03 de junho de 2020).
NETTO, J. T. C. A construção do sentido na Arquitetura. São Paulo: Perspectiva, 1984.
OLIVEIRA, Roseline Vanessa Santos; GUDINA, Andrej Alexander Barbosa. Fique em casa e lave suas mãos. Notas sobre a cidade do não-circular. Arquitextos, São Paulo, ano 20, n. 239.01, Vitruvius, abr. 2020.
ZUMTHOR, P. Thinking Architecture. Ed. Birkhäuser Architecture. Boston, 2005.