O ACESSO À SAÚDE E À QUALIDADE DE VIDA EM ASSENTAMENTOS INFORMAIS URBANOS
Palavras-chave:
Qualidade de vida, Saúde, Assentamentos informais urbanos, Revisão sistemática de literatura, IndicadoresResumo
A qualidade de vida no ambiente urbano compreende uma série de
indicadores, dentre os quais se destaca o acesso da população à infraestrutura,
de forma igualitária. Entretanto, grande parcela da população
vive de forma precária, sem ter acesso ao básico, para uma
sobrevivência digna. O contexto pandêmico vivenciado devido ao
surto de covid19 demonstra a importância das pesquisas com temas
que aprimorem o acesso à saúde e à qualidade de vida por pessoas
em situação de vulnerabilidade. Dessa forma, o objetivo deste artigo
é identificar a relação entre o acesso à saúde e à qualidade de vida
em assentamentos informais urbanos. Para atingir ao objetivo, uma
Revisão Sistemática de Literatura (RSL) foi realizada. A RSL é um
método de localização, avaliação, e síntese de resultados encontrados
em bases de dados. Foram consultadas as seguintes bases: Portal
Periódicos Capes (recuperados 77 artigos, selecionados 11), Web of
Science (recuperados 11 artigos, selecionados 2), e Scielo (recuperados
14 artigos, nenhum selecionado). Os critérios de busca nas bases
de dados consistiram em: idioma (português e inglês) e artigos em
periódicos com revisão por pares. Foram selecionados os artigos que
tivessem dois (ou mais) dos termos de busca: saúde, qualidade de
vida e assentamentos. A análise inicial dos artigos foi feita através
da leitura dos resumos. A avaliação e síntese foram realizadas através
de parâmetros de adequabilidade (alta, média ou baixa), considerando:
qualidade de realização do estudo; foco; contexto do estudo
e adequabilidade com a questão da RSL. Os 14 artigos avaliados exibiram
99% de adequabilidade alta. Percebeu-se que apesar dos artigos
terem distintas metodologias, todos indicavam a existência de
uma relação direta entre a saúde e o ambiente construído. Assim as
condições dos assentamentos informais urbanos podem aumentar
a predisposição às doenças físicas e mentais e, conseqüentemente
influenciar a qualidade de vida da população.
