Terminais Periféricos do Eixo Anhanguera (Goiânia- Go): Vitalidade à Luz da Forma e Atividades Urbanas
DOI:
https://doi.org/10.46421/singeurb.v3i00.1094Palavras-chave:
Cidade policêntrica, Desenho urbano, Deslocamentos sustentáveisResumo
Este trabalho focaliza a importância de se estimular o desenvolvimento de centralidades em zonas intersticiais, entre o centro e as periferias urbanas, como forma de atenuar a pegada ecológica dos bairros periféricos pela redução dos deslocamentos. Nessa lógica, o objetivo deste trabalho é avaliar se os entornos dos terminais periféricos do Eixo Anhanguera, em Goiânia, desempenham o papel de centralidades urbanas no atendimento às necessidades cotidianas dos usuários de suas linhas alimentadoras. Trata-se de uma pesquisa desenvolvida no âmbito da iniciação científica e que traz resultados parciais acerca do objeto em análise. Os procedimentos metodológicos compreendem o estudo do uso do solo e a aplicação de indicadores de grau de interação de atividades urbanas como recursos para avaliar a vitalidade dos entornos dos terminais, com vistas a concluir se desempenham ou não a função de centralidades. Os resultados demonstram as fragilidades que impactam na não efetivação de centralidades nos entornos dos terminais, destacando-se a escala de ocupação das arquiteturas e a pouca diversificação dos usos. Sendo assim, o estudo evidencia a projeção que as atividades e formas urbanas detêm na consecução de um projeto de cidade sustentável e voltada às pessoas.
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