Análise da vitalidade das praças por meio de indicadores da ferramenta QualificaURB
DOI:
https://doi.org/10.46421/singeurb.v3i00.1110Palavras-chave:
praças, espaço publico, Vitalidade, usos e atividadesResumo
Praças são espaços livres públicos fundamentais no fomento da cidadania e da vitalidade urbana, são locais de encontro, práticas sociais e esportivas. Observa-se, durante a pandemia do COVID19, uma valorização e aumento da demanda por espaços públicos de qualidade e que apresentem condições satisfatórias para uso e apropriação. Este artigo tem como objetivo apresentar a avaliação da vitalidade de praças da Regional Centro, Vitória – ES, através da aplicação da ferramenta avaliativa QualificaURB, desenvolvida em colaboração entre duas universidades. A ferramenta é organizada em 4 categorias: Proteção e Segurança; Conforto e Imagem; Acessos e Conexões; e Sociabilidade, Usos e Atividades. Este artigo apresenta a avaliação da categoria “Sociabilidade, Usos e Atividades”, responsável por analisar elementos presentes no espaço público da praça que motivam seu uso e sociabilidade, tais como mobiliários, equipamentos e atividades que incluem diferentes faixas etárias, verificando também o uso do solo e a existência de equipamentos comunitários no entorno que favorecem atratividade ao espaço. Os resultados demonstram que a ausência ou deficiências no atendimento a indicadores relacionados a essa categoria podem alterar a maneira como o usuário se relaciona neste espaço, assim como, indicam aspectos que podem melhorar a experiência da população com a praça.
Referências
ARAUJO, L. M. F. de. Avaliação de espaços públicos: o caso de duas praças no Concelho de Caminha. 109p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Municipal) – Escola de Engenharia, Universidade do Minho, Minho. 2007
BRANDÃO ALVES, F. Avaliação da qualidade do espaço público urbano. Proposta Metodológica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian; Fundação para a Ciência e Tecnologia. 2003
BRASIL, ITDP. Índice de Caminhabilidade Ferramenta, Versão 2.0. Rio de Janeiro. 2019.
BUCCHERI FILHO, A.T.; NUCCI, J.C. Open spaces, green areas and tree canopy coverage in the Alto da XV district, Curitiba/PR. Revista do Departamento de Geografia, n. 18, 2006, p. 48-59.
CONDE, K.; ALVAREZ, C.E.; BRAGANÇA, L. Proposta de critérios e indicadores de avaliação de sustentabilidade urbana para países latino-americanos. In: EuroELECS 2019. III Encontro Latinoamericano Y Europeo sobre Edificaciones y Comunidades Sostenibles. Argentina, Anais... Santa Fe, Argentina, Maio 22-25, 2019 p.1412-1424.
COWAN, R. Arm yourself with a Placecheck. A users’ guide. 2ed. London: Urban Design Alliance. 2001
DE ANGELIS, B. L. D.; CASTRO, R. M. de; DE ANGELIS, G. Metodologia para levantamento, cadastramento, diagnóstico e avaliação de praças no Brasil. Engenharia Civil Um, Maringá, PR, nº 20, 2004, p. 57-70.
DORNELES, V. G.; BINS ELY, V. H. M. Áreas livres acessíveis para idosos. Paisagem Ambiente: ensaios, São Paulo, SP, n. 22, p. 299- 308, 2006. HANNES, Evy. Espaços abertos/espaços livres: um estudo de tipologias. Paisagem e Ambiente, n. 37, 2016 p. 121-144.
GEHL, J. Cidades para pessoas. 2. ed. São Paulo: Perspectiva. 2014.
GOMES, Marcos Antônio Silvestre. De largo a jardim: praças públicas no Brasil – algumas aproximações. Estudos Geográficos, Rio Claro, SP, v. 5, n. 1, p. 101-120, 2007.
HANNES, E. (2016) Espaços abertos / espaços livres: um estudo de tipologias. Paisagem e Ambiente, n. 37, p. 121-144.
HEEMANN, J.; SANTIAGO, P. C. Guia do espaço público para inspirar e transformar. Mountain View (CA), USA. 2015
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. CENSO DEMOGRÁFICO 2010. Características da população e dos domicílios: resultados do universo. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. CENSO DEMOGRÁFICO 2020. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/es/vitoria/panorama.2020
KLIASS, R. G. Parques Urbanos de São Paulo. São Paulo:Pini. 1993
LYNCH, K. A Imagem da Cidade, 3a edição. WMF Martins Fontes. São Paulo.2011
MACIEL, M. A. Uma proposta de lista de verificação para a avaliação de praças. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Espírito Santo. 2016
MONTEIRO, J. A. C. Proposta metodológica para análise da qualidade urbanística de frentes de água: o caso do Porto. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Ciência e Tecnologia. Universidade Fernando Pessoa, Porto. 2015
MORA, M. A. R. Indicadores de Calidad de espacios públicos urbanos, para la vida ciudadana, em ciudades intermedias. In: Congresso Internacional de Americanistas, 53., 2009, Cidade do México. 2009. http://observatorio.dadep.gov.co/sites/default/files/documentos/ar11_indicadores_de_calidad_de_espacios.pdf
Lei nº 9.271/2018. Plano Diretor Urbano de Vitória, ES. 2018.
Lei federal nº 6766/79. Parcelamento do Solo Urbano, BRASIL. 1979.
PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA (Brasil). Assessoria do Observatório de Indicadores. Portal do Observatório de Indicadores da Cidade de Vitória. In: Portal do Observatório de Indicadores da Cidade de Vitória. [S. l.], 2018. Disponível em: https://observavix.vitoria.es.gov.br/. Acesso em: 5 junho 2021.
SENRA, Silvia. VITALIDADE URBANA NAS PRAÇAS DE JUIZ DE FORA: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO. Orientador: Professor Doutor Klaus Chaves Alberto. 2019. Dissertação (Pós-graduação em Ambiente Construído) - Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2019.
WHYTE, William. The Social Life of Small Urban Spaces. 3rd ed., New York: Project for Public Spaces, 2004
