Desenvolvimento Sustentável do Território: uma experiência em 3 empreendimentos em Campinas
DOI:
https://doi.org/10.46421/singeurb.v3i00.1147Palavras-chave:
Participação popular, Engajamento comunitário, Desafios no trabalho socialResumo
Em decorrência de todos os problemas causados pelo programa MCMV, tanto sociais como arquitetônicos e urbanísticos, a CAIXA Econômica Federal lançou em 2013 um programa chamado DIST – Desenvolvimento Integrado Sustentável do Território. A seleção dos projetos contemplados acontece por meio de chamada pública de instituições com experiência comprovada. Empresas privadas podem participar como parceiras estruturantes, como foi o caso da Demacamp em Campinas, que participou do DIST junto com o Instituto Pólis e posteriormente com o instituto Elos. Campinas possui 3 grandes empreendimentos que foram realizados pelo PMCMV, e, por conta das dificuldades em relação à interação dos moradores com o lugar e a quantidade de reclamações recebidas, a cidade foi contemplada duas vezes pelo DIST. Tanto o Instituto Elos como a Demacamp haviam participado do DIST I consequentemente possuíam um acúmulo de experiência, em virtude dos anos de trabalhos realizados no âmbito urbano social, porém no DIST II inauguraram uma parceria nessa implementação, como executora e parceira estruturante respectivamente. Por meio da metodologia Oásis, desenvolvida pelo Instituto Elos, o presente artigo tem como objetivo elucidar algumas reflexões sobre participação popular em processos promovidos por agentes fora da comunidade de origem. Por meio de entrevistas, visitas a campo e análise documental, pudemos perceber que apesar de serem pequenos, em relação ao tamanho do empreendimento, alguns avanços foram realizados no sentido de concretização de ações que influenciarão a médio e longo prazo.
Referências
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