PANORAMA DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO EM NOVA IGUAÇU: EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO AO NOVO MARCO DO SANEAMENTO
DOI:
https://doi.org/10.46421/singeurb.v4i00.3604Palavras-chave:
Saneamento básico, Nova Iguaçu, Políticas públicasResumo
Este artigo aborda a precária situação do saneamento básico em Nova Iguaçu, município da região metropolitana do Rio de Janeiro. Apesar da relevância desse setor para água potável, tratamento de esgoto, limpeza urbana, gestão de resíduos sólidos e drenagem pluvial, dados recentes revelam que apenas 22% do esgoto é tratado na região, muito abaixo das metas definidas no Novo Marco do Saneamento. Adicionalmente, 44% da população carece de acesso à coleta de esgoto, resultando em soluções precárias e descarte inadequado, prejudicando recursos hídricos e ameaçando a saúde pública. Os investimentos per capita em saneamento também foram insuficientes, evidenciando a desigualdade social no acesso ao saneamento básico, notadamente na baixada fluminense, com disparidades nos índices de esgotamento sanitário. Fragmentação de políticas, falta de regulação e gestão ineficiente contribuem para o déficit nacional de saneamento, que se reflete no município. Durante a análise de programas e políticas públicas na Baixada Fluminense relacionadas a saneamento básico, destaca-se a demanda por investimentos em infraestrutura e a importância da despoluição da Baía de Guanabara ressaltando a necessidade de considerar as particularidades de cada município e compreender seu território para efetivar melhorias e garantir serviços de qualidade.
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