URBANIZAÇÃO E INFRAESTRUTURA DE REGIÕES MENOS FAVORECIDAS, PARA IMPLANTAÇÕES DE CONDOMÍNIOS DO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA
DOI:
https://doi.org/10.46421/singeurb.v4i00.3640Palavras-chave:
infraestrutura; urbanização; políticas públicasResumo
O presente artigo busca estudar o cenário urbano da cidade do Rio de Janeiro, e como funciona a dinâmica da urbanização e infraestrutura em regiões menos favorecidas, no contexto da implantação dos condomínios “Minha Casa, Minha Vida”. O programa tem como objetivo fundamental prover habitação digna para comunidades de baixa renda. Contudo, a implantação desses condomínios em áreas desfavorecidas confronta-se com desafios urbanos e de infraestrutura. O tema será desenvolvido com o propósito de demonstrar a hipótese da existência de uma falha nas políticas públicas que se somaram ao crescimento habitacional e sem planejamento das grandes cidades. Por esse panorama, o governo não conseguiu acompanhar a demanda, tendo apresentado alternativas voltadas para a população menos favorecida, que foi ineficiente. Assim, a pesquisa ocorreu através de estudo de caso e revisão bibliográfica, abordando o panorama sociocultural da cidade do Rio de Janeiro, analisando a importância da infraestrutura básica para a viabilidade e qualidade de vida, tanto de quem vive nos condomínios quanto de quem vive no entorno abordando como fornecimento de água potável, saneamento, eletricidade e acessibilidade, são essenciais para garantir condições habitacionais adequadas. Buscou-se, ainda, trazer a metodologia de casos concretos de aplicação de materiais para analisar soluções e resultados, na adaptação à realidade das regiões menos favorecidas na cidade do Rio de Janeiro como, por exemplo, urbanização prévia para implantação futura dos empreendimentos, soluções de acessibilidade para melhoria de deslocamento, reuso da catação da água de chuva e melhoria de segurança, que poderá agregar e muito no estudo sobre engenharia urbana.