Classificação parcial do bloco 3 do complexo da Escola de Engenharia da UFMG pela INI-E
DOI:
https://doi.org/10.46421/encac.v17i1.3875Palavras-chave:
INI-C, Eficiência Energética, Etiqueta Parcial, Edificação EducacionalResumo
O presente trabalho tem como objetivo aplicar o novo método estabelecido pela Instrução Normativa Inmetro para a Classificação de Eficiência Energética de Edificações Comerciais, de Serviços e Públicas (INI-C), publicada em março de 2021, para classificação de eficiência energética dos sistemas de iluminação e envoltória para obtenção da ENCE parcial. O objeto de estudo é o Bloco 3 da Escola de Engenharia da UFMG, uma edificação de ensino superior formada por 3 blocos conectados, denominados para fins de análise como blocos A, B e C. Os blocos se encontram dentro do limite de aplicação do metamodelo para cálculo da carga térmica de refrigeração (CgTR), mas não da ferramenta Natural Comfort utilizada para cálculo da fração de horas de desconforto por calor (FHdesc), para a qual foram feitas adequações à geometria da edificação. Ao final, as envoltórias foram classificadas como A e os sistemas de iluminação receberam classificação B. A análise permitiu indicar gargalos do novo método, e considera-se que houve evolução em relação ao RTQ-C apesar de, na avaliação de desempenho da envoltória, haver dificuldade na divisão de zonas térmicas em edificações de geometria mais complexa. Também não foi possível considerar o sombreamento existente tanto de paredes sem abertura quanto causado por arborização, bastante presente no Campus. Considera-se ainda que a classificação de eficiência do sistema de iluminação artificial é permissiva, permitindo boa classificação para sistemas que ainda usam tecnologia fluorescente, menos eficiente que a atual tecnologia de LEDs.
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