OTIMIZAÇÃO SIMPLIFICADA DO DESEMPENHO DE UMA RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR LOCALIZADA NA ZBB2
Palavras-chave:
orientação solar, desempenho termoenergético de residência, simulação computacionalResumo
Desde o início dos anos 2000 houve um aumento com a preocupação do desempenho termoenergético de edificações comerciais, de serviços, públicas e residenciais no Brasil. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética, (EPE, 2018), a compra de equipamentos de ar condicionado por famílias, mesmo que ainda considerada tímida, dobrou entre os anos de 2005 e 2017, e há a estimativa de que a demanda de energia elétrica para o seu uso em residências, pode subir 5,4% ao ano, sendo que a aplicação de estratégias de eficiência energética pode reduzir essa estimativa em até 3 vezes. Este trabalho tem como objetivo verificar a interferência no consumo e no nível de conforto térmico de uma edificação residencial a alteração de duas variáveis na construção: a orientação solar e o isolamento térmico do envelope. Para isso, essa pesquisa foi dividida em sete (07) etapas: definição do projeto base; definição da envoltória para atendimento da NBR 15.575; simulação do desempenho do caso base; otimização simplificada do modelo para atendimento do RTQ-R – Nível A; análise dos resultados de consumo energético para os modelos com duas orientações solares distintas; análise dos resultados de conforto térmico – ASHRAE 55 – modelo adaptativo, com duas orientações solares distintas. Os resultados obtidos comprovaram que a melhor orientação aliada a um bom nível de isolamento térmico da envoltória eleva os níveis de conforto térmico (até 9,38% positivamente) e reduzem o consumo de energia em até 88,19% de uma edificação residencial.
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