AVALIAÇÃO DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA EM GURUPI-TO: O EMPREENDIMENTO JOÃO LISBOA DA CRUZ
DOI:
https://doi.org/10.46421/entac.v18i.728Palavras-chave:
APO, Unidades habitacionais, João Lisboa da Cruz, Políticas públicas sociaisResumo
Esse artigo apresenta uma análise das características arquitetônicas da integração urbana do empreendimento João Lisboa da Cruz, com o objetivo de compreender como se deu política do PMCMV, em Gurupi. Desse modo, foi realizada uma análise técnica, com base na APO (Avaliação Pós-Ocupação) de média duração, validada a partir de questionários, para se obter a percepção dos moradores do empreendimento. A partir do levantamento de dados e observação direta, verificou-se que a população não tem acesso aos serviços públicos de maneira adequada. Baseado nos resultados dos questionários, observou-se a insatisfação desses indivíduos perante alguns aspectos das habitações. Além disso, tem o propósito de retratar os impactos que essas incongruências podem gerar, negativamente, para os residentes do empreendimento, explanando os artifícios exclusivos presentes nas habitações populares e a desigualdade social existente, mesmo com as políticas públicas inclusivas. A partir disso, concluiu-se que o empreendimento João Lisboa da Cruz reforça a segregação socioespacial, já que restringe os moradores de seus direitos quanto cidadãos.
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