RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS: CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA E PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL

Autores/as

  • Bruna Rodrigues UFRJ
  • Mauro Santos UFRJ
  • Ivani Bursztyn UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.29327/sbqp2021.438004

Palabras clave:

Moradia, Reforma Psiquiátrica, autonomia, saúde mental

Resumen

O objetivo deste trabalho corresponde à análise comparativa entre dois espaços de moradia, que atuam como Residências Terapêuticas, localizadas no município do Rio de Janeiro. Buscou-se identificar os principais parâmetros físicos e simbólicos no processo de construção da autonomia dos respectivos moradores das casas analisadas. Os métodos de coleta de dados abarcaram a observação, realizada pelos pesquisadores; entrevistas semiestruturadas com os profissionais; e entrevistas abertas com os moradores. Para o registro das observações, optou-se pela utilização do diário de campo. Os registros dos ambientes foram realizados por meio de fotos, croquis e levantamento métrico dos espaços e mobiliários. Os resultados indicam o dimensionamento, a densidade dos ambientes, e as consequentes possibilidades de privacidade, fatores fundamentais na construção da autonomia das pessoas com transtorno mental grave e que vivenciaram a internação psiquiátrica. Os rebatimentos desses fatores nos espaços das Residências Terapêuticas se constituem principalmente por meio da flexibilidade e diversidade de usos dos ambientes, garantindo mais condições para o exercício constante das escolhas de cada um.

Citas

ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificações,mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 4ª edição. Rio de Janeiro, 2020.

AMARANTE, Paulo. Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, 2007.

BRASIL. Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoasportadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. DiárioOficial da União: Brasília, DF. 2001.

_____. Ministério da Saúde. Portaria nº 106, de 11 de fevereiro de 2000. Diário Oficial da União:Brasília, DF. 2000.

_____. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Diário Oficial da União:Brasília, DF. 2011.

_____. Residências terapêuticas: o que são, para que servem. Ministério da Saúde. Brasília: 2004.

HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. Tradução: Carlos Eduardo Lima Machado. 3ªedição. São Paulo: Martins Fontes, 2015.

KINOSHITA, Roberto Tykanori. Contratualidadee Reabilitação Psicossocial. In: PITTA, Ana. (Org.).

Reabilitação Psicossocial no Brasil. São Paulo: HUCITEC, 1996, cap.3.

PALLASMAA, Juhani. Habitar. Tradução e revisão técnica Alexandre Salvaterra. São Paulo.Gustavo Gili,2017.

PASTERNAK, S. Habitação e saúde. Estudos Avançados, [S. l.], v. 30, n. 86, p. 51-66, 2016. Disponívelem: https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/115080. Acesso em: 23 maio. 2021.

SOMMER, Robert. Espaço Pessoal. São Paulo: Ed. Pedagógica Universitária, 1973.

HALL, Edward. A dimensão oculta. São Paulo: Martins Fontes,2005.

TUAN, Yi-Fu. Espaço e Lugar: a perspectiva da experiência. Londrina: Eduel, 2003.

Publicado

2021-11-19

Cómo citar

Rodrigues, B. ., Santos, M. ., & Bursztyn, I. . (2021). RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS: CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA E PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL. SIMPÓSIO BRASILEIRO DE QUALIDADE DE PROJETO DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 7, 1–10. https://doi.org/10.29327/sbqp2021.438004

Número

Sección

Processos avaliativos: do projeto à pós-ocupação

Artículos similares

1 2 3 4 5 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.