HABITAÇÃO MÍNIMA CONTEMPORÂNEA:
ANÁLISE DE PARÂMETROS ERGONÔMICOS
Palabras clave:
Habitação, Ergonomia do Ambiente Construído, Dimensionamento Habitacional, Ambientes MínimosResumen
Este artigo é a síntese de uma pesquisa de iniciação científica, que evoluiu para um trabalho final do curso de Arquitetura e Urbanismo e aborda a Habitação Mínima Contemporânea e seus padrões ergonômicos, que vem se tornando uma realidade cada vez mais presente no país, motivado pela alteração dos perfis familiares, o aumento do valor dos terrenos em áreas urbanas e a especulação imobiliária, que contribui para a redução da habitação, gerando ambientes cada vez menores que podem prejudicar o usuário na condição de conforto funcional e arranjo físico dos espaços. A pesquisa partiu da análise do dimensionamento dos ambientes em apartamentos com áreas reduzidas, construídos entre 2011 e 2016, período de maior crescimento na construção civil em Jardim Camburi/Vitória/ES, com enfoque nas dimensões mínimas estabelecidas pela legislação municipal e nos padrões ergonômicos mínimos de qualidade funcional dos ambientes. A partir da análise das plantas das unidades foi possível obter um diagnóstico sobre os aspectos dimensionais praticados, comparando-os à legislação vigente e a parâmetros ergonômicos que qualificam os espaços. Como resultados foram propostas modificações na planta baixa com área útil média, definida de acordo com as plantas catalogadas durante a pesquisa. As alterações foram baseadas em parâmetros ergonômicos e de desempenho, que contribuem para a qualidade de projeto.