RESILICENTRO - CENTRO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS CLIMÁTICAS
Palabras clave:
Arquitetura, Resiliência, Mudanças ClimáticasResumen
O presente artigo é resultado do trabalho final de graduação do curso de arquitetura e urbanismo. A dualidade dos fenômenos climáticos (chuvas extremas e fortes estiagem) no Ceará, Brasil, resulta em ocorrências na maioria dos municípios no semiárido do estado. Como exemplo disso, tem-se o município de Assaré que, em 2016, abriu estado de emergência devido à forte estiagem e, em abril de 2017, tornou a abrir por causa das fortes chuvas que atingiram o açude da região e alagaram a cidade, deixando mais de 40 desabrigados. Visto o despreparo para lidar os fenômenos, propõe-se um Centro de Resiliência para convivência com as mudanças climáticas no semiárido do Ceará. Diante dos acontecimentos relatados, averiguouse a necessidade de alternativas para conviver permanentemente com fenômenos climáticos extremos, criando-se, então, o Resilicentro, um espaço destinado à realização de pesquisas e demonstração de tecnologias para melhorar a convivência social com as condições climáticas, hídricas, sociais e ambientais do Semiárido do Ceará. Sendo uma proposta para uma unidade de pesquisa integrante do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), a construção do centro baseou-se na metodologia utilizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), sobre mudança climática.