A RELEVÂNCIA DA ANÁLISE PÓS OCUPAÇÃO SOB A ÓTICA DA MOBILIDADE URBANA

– O CASO DE UM SHOPPING CENTER

Autores

  • Rafael Felipe Teixeira Rodrigues Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Eduardo Linhares Qualharini Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Carina Stolz Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.46421/singeurb.v4i00.3644

Palavras-chave:

MOBILIDADE URBANA, Análise pós ocupação, Acessibilidade

Resumo

Com base nos princípios da Análise Pós Ocupação (APO), este artigo apresenta os problemas relacionados à mobilidade urbana, na questão do transporte não motorizado e na acessibilidade, a partir da implantação de um shopping center e seus efeitos no entorno. O shopping do estudo de caso em questão localiza-se na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. A metodologia utilizada observou um estudo de campo por meio de visitas in loco, além de realizar uma revisão bibliográfica sobre os temas abordados, bem como sobre as legislações aplicadas, tanto em âmbito nacional quanto internacional. A partir dos problemas identificados, foram apresentadas possíveis soluções, baseadas em conceitos de mobilidade ativa e acessibilidade universal e, ainda que o projeto do shopping center analisado não tenha privilegiado os deslocamentos não motorizados, será possível avançar nestes aspectos com ações que não demandarão grandes investimentos, tais como a construção de rampas e a mudança no layout do estacionamento para motos e do bicicletário.

Biografia do Autor

Rafael Felipe Teixeira Rodrigues, Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduação em Engenharia Civil pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (2013) e especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho (2020). Mestrado profissional em andamento em Engenharia Urbana na Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ. Atualmente é Especialista de Marketing no Grupo Gerdau e professor convidado do curso de Planejamento, Gestão e Controle de Obras Civis na escola politécnica da UFRJ.

Eduardo Linhares Qualharini, Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Eng. Civil (construção) pela UFRJ (1973), graduação em Eng. Civil (Estruturas) pela FTESM (1975), esp. em Eng. de Seg. do Trabalho pela FTESM (1976), esp. em Produção Civil pela UFF (1984), M.Sc. Arquitetura pelo PROARQ/UFRJ (1992), CAEPE pela Escola Superior de Guerra (1992), D.Sc. em Eng. de Produção pela COPPE/UFRJ (1996) e pós-doutorado pela UF, em Produção Civil (1998). Prof. Titular da Poli/UFRJ, prof. do Programa de Eng. Ambiental e do Programa de Eng. Urbana ambos da UFRJ. 

Carina Stolz, Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduação em Engenharia Civil pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ (2008), mestrado (2011) e doutorado (2015) em Engenharia (Construção Civil) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, pós-doutorado (2016) em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Atualmente é professora adjunta do Departamento de Construção Civil da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR-9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2020.

BRASIL. Lei da Acessibilidade. Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 19. dez. 2000.

BRASIL. O Estatuto da Cidade. Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001.Regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dáoutras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil],

Brasília, DF, 11. jul. 2001.

BRASIL. Política Nacional de Mobilidade Urbana. Lei nº 12.587, de 03 de janeiro de 2012. Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 03. jan. 2012.

CASTRO,A. Transportes Ativos, Não Motorizados e de Baixo Carbono: Alguns Conceitos. Mar. 2021. Disponível em: <https://aredeurbana.com/2021/03/15/transportes-ativos-nao-motorizados-e-debaixo-carbono-alguns-conceitos/>. Acesso em: 25 abr. 2023.

ENAP – ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência.Disponível em:

<https://inclusao.enap.gov.br/news/principais-conceitos/>. Acesso em: 18 abr. 2023.

ITDP – Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento. 2023. Disponível em: <https://itdpbrasil.org/>. Acesso em: 20 abr. 2023.

ITDP – . 2023. Disponível em: <https://www.itdp.org/history/>. Acesso em: 20 abr. 2023.

MARCUS, C. C.; FRANCIS, C. A. (1990). People places: design guidelines for urban open space.New York: Van Nostrand Reinhold, 1990.

ORNSTEIN, S.O.; ROMERO, M. (1992) Avaliação Pós-ocupação do Ambiente construído. São Paulo: Studio Nobel-Edusp.

PINEDA, V. S. et al. Access and Persons with Disabilities in Urban Areas. 2021. Disponível em: < https://www.itdp.org/wp-content/uploads/2022/02/Full-Reportjun21.pdf>. Acessoem: 24 abr. 2023.

PINEDA, V. S. et al. The inclusion imperative: forging an inclusive new urban agenda. 2016. Disponível em:<https://worldenabled.org/wpcontent/uploads/2019/09/20161012-The-Inclusion-Imperative_Towards-Disabilityinclusive-and-Accessible-Urban-Development.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2023.

PINTO, V. C. Do Estatuto da Cidade ao Código de Urbanismo. Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-deestudos/outras-publicacoes/agenda-legislativa/capitulo-7-do-estatuto-da-cidadeao-codigo-de-urbanismo/view>. Acesso em 28 abr. 2023.

PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO. Rede Cicloviária Existente. 2023. Disponível em: <https://www.data.rio/content/rede-ciclovi%C3%A1ria-do-rio-de-janeiro-existente-eplanejada-2022/about>. Acesso em: 11 fev. 2023.

QUALHARINI, E. L. ANJOS, F. C. dos. Projeto sem barreiras. Niterói: EDUFF, 1997.

SERRA, B. Curso de Capacitação para o Plano de Mobilidade Urbana. 2014. Disponível em: <http://www.capacidades.gov.br/download/MTA0NDk=>. Acesso em:24 abr 2023.

SILVA, R. da. Bike Rio vai para a zona norte. 2013. Disponível em: <https://www.mobilize.org.br/noticias/5229/bike-rio-sera-ampliado.html>. Acesso em 24 abr. 2023.

TRANSPORTE ATIVO. Mapa cicloviário. 2016. Disponível em: <http://transporteativo.org.br/ta/?page_id=14>. Acessoem: 21 fev. 2023.

United Nations. Department of Economic and Social Affairs. Convention On The Rights Of Persons With Disabilities (CRPD). 2007.

<https://social.desa.un.org/issues/disability/crpd/convention-on-the-rights-ofpersons-with-disabilities-crpd>. Acesso em: 20 abr. 2023.

VILLA, S. B.; SARAMAGO, R.de C. P.; GARCIA, l. C. (2016). Desenvolvimento de Metodologia de Avaliação Pós-Ocupação do Programa Minha Casa Minha Vida: Aspectos Funcionais, Comportamentais e Ambientais. Brasília: IPEA.

Downloads

Publicado

2023-11-17

Como Citar

TEIXEIRA RODRIGUES, Rafael Felipe; QUALHARINI, Eduardo Linhares; STOLZ, Carina. A RELEVÂNCIA DA ANÁLISE PÓS OCUPAÇÃO SOB A ÓTICA DA MOBILIDADE URBANA : – O CASO DE UM SHOPPING CENTER. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE GESTÃO E ENGENHARIA URBANA, 4., 2023. Anais [...]. Porto Alegre: ANTAC, 2023. DOI: 10.46421/singeurb.v4i00.3644. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/singeurb/article/view/3644. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Mobilidade e acessibilidade urbanas

Artigos Semelhantes

<< < 4 5 6 7 8 9 10 11 12 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.