Diretrizes para redes cicloviárias entre cidades em regiões metropolitanas utilizando geotecnologias
DOI:
https://doi.org/10.46421/singeurb.v3i00.918Palavras-chave:
Transporte não-motorizado, Sistemas de Informações Geográficas, Região metropolitana de Ribeirão Preto - SP, Segurança viáriaResumo
A bicicleta como escolha dos meios de transporte não motorizados para deslocamentos pode ser um considerável elemento de reordenação urbana. Muito se discute sobre viagens utilitárias no contexto municipal, contudo o incentivo para movimentos pendulares entre cidades inseridas em regiões metropolitanas pode surgir como incremento da mobilidade sustentável. Nesse sentido, a problemática da pesquisa se fundamenta na questão de quais critérios de segurança e acessibilidade devem ser considerados para o mapeamento de uma rede cicloviária para viagens pendulares em escala metropolitana. Como objetivo visa definir uma rede cicloviária em escala metropolitana observando tais critérios. A metodologia é estruturada na revisão bibliográfica exemplificando sistemas cicloviários em cenários nacionais e internacionais, legislações e manuais, identificando parâmetros de segurança e, posteriormente, a aplicação no estudo de caso na Região Metropolitana de Ribeirão Preto-SP, utilizando o método Análise Hierárquica de Processos (AHP) em SIG. A pesquisa encontra-se no início do desenvolvimento. Como resultado, foi apresentado exemplos de implantações e parâmetros de infraestrutura, e para continuidade espera-se sistematizar indicadores a fim de mapear uma possível rede cicloviária no estudo de caso, para subsidiar tomadas de decisão em escala metropolitana, possibilitando adaptações às realidades locais. A contribuição será aderente ao subtema de mobilidade e acessibilidades urbanas.
Referências
BRASIL. Código de Trânsito Brasileiro - Lei n. 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 23 set. 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9503compilado.htm>. Acesso em: 17 abr. 2021.
BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria Executiva. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de projeto geométrico de travessias urbanas. Rio de Janeiro, RJ, 2010. Disponível em: <https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-manuais/vigentes/740_manual_projetos_geometricos_travessias_urbanas.pdf>. Acesso em: 01 mai. 2021.
BRASIL. Estatuto da Metrópole - Lei n. 13.089, de 12 de janeiro de 2015. Institui o Estatuto da Metrópole, altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 12 jan. 2015a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13089.htm>. Acesso em: 17 abr. 2021.
BRASIL. Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana – SeMob. Ministério das Cidades. PlanMob: Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade Urbana. Brasília, DF, 2015b. Disponível em: <http://planodiretor.mprs.mp.br/arquivos/planmob.pdf>. Acesso em: 01 abr. 2021.
DENATRAN DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO. Frota de veículos 2020. Brasília: DENATRAN, 2020. Disponível em: <https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/conteudo-denatran/frota-de-veiculos-2020>. Acesso em: 15 mai. 2021.
ECF EUROPEAN CYCLISTS’ FEDERATION. Fast Cycling Routes: Towards Barrier-free Commuting. Bruxelas: ECF, 2014. Disponível em: <https://ecf.com/news-and-events/news/fast-cycling-routes-towards-barrier-free-commuting>. Acesso em: 15 abr. 2021.
ECF EUROPEAN CYCLISTS’ FEDERATION. Routes and Countries 2021.Bruxelas: ECF, 2021. Disponível em: <https://en.eurovelo.com/#routes-and-countries>. Acesso em: 15 abr. 2021.
EMPLASA EMPRESA PAULISTA DE PLANEJAMENTO METROPOLITANO S/A. Região Metropolitana de Ribeirão Preto: Estudo Técnico. São Paulo: EMPLASA, 2016. Disponível em: <https://bibliotecavirtual.emplasa.sp.gov.br/ExibirDetalhes.aspx?funcao=kcDocumentos&id=3034&retorno=sim&Lingua=PT>. Acesso em: 16 abr. 2021.
GONZAGA, A. S. S.; KNEIB, E. C. Transformações Metropolitanas e Mobilidade Urbana: os desafios da integração entre os planos municipais e metropolitanos. In: CONGRESSO DE NACIONAL DE PESQUISA EM TRANSPORTES DA ANPET, 29, 2015, Ouro Preto. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: ANPET, 2015. Disponível em: <http://146.164.5.73:20080/ssat/interface/content/anais_2015/TrabalhosFormatados/749AC.pdf>. Acesso em: 5 abr. 2021.
IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de informações básicas municipais: Perfil dos Municípios Brasileiros 2020. Ribeirão Preto: IBGE, 2020. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/ribeirao-preto>. Acesso em: 15 mai. 2021.
IEMA INSTITUTO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE. A bicicleta e as cidades: Como inserir a bicicleta na política de mobilidade urbana: 2. ed. São Paulo: IEMA, 2010. Disponível em: <https://energiaeambiente.org.br/wp-content/uploads/2010/01/a_bicicleta_e_as_cidades.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2021.
ITDP INSTITUTO DE POLÍTICAS DE TRANSPORTE E DESENVOLVIMENTO. Guia de Planejamento Cicloinclusivo. Rio de Janeiro: ITDP, 2017. Disponível em: <https://itdpbrasil.org/guia-cicloinclusivo/>. Acesso em: 20 mar. 2021.
ONU ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil: Cidades e comunidades sustentáveis. Brasília: ONU, 2019. Disponível em: <https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/11>. Acesso em: 01 abr. 2021.
SÃO PAULO (Estado). Agência Metropolitana da Baixada Santista. Plano Cicloviário Metropolitano da Baixada Santista. Governo do Estado de São Paulo. São Paulo, 2006. Disponível em: <https://www.agem.sp.gov.br/?portfolio=pcm>. Acesso em: 27 abr. 2021.
WRI WORLD RESOURCES INSTITUTE. O Desenho de Cidades Seguras: Diretrizes e Exemplos para Promover a Segurança Viária a partir do Desenho Urbano. Porto Alegre: WRI, 2018. Disponível em:<https://wribrasil.org.br/sites/default/files/O-Desenho-de-Cidades-Seguras.pdf>. Acesso em: 07 mai. 2021.