CONTROLE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM LOTEAMENTO URBANO POR EMIO DE POÇOS DE INFILTRAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL
DOI:
https://doi.org/10.46421/sispred.v3.4588Palavras-chave:
rainfall, cheias urbanas, microdrenagem, poços de infiltração, drenagem na fonteResumo
RESUMO: O processo crescente de urbanização intensifica a impermeabilização das superfícies das cidades resultando em impactos no balanço hídrico e elevação das ocorrências de cheias urbanas. Este fenômeno está associado ao aumento do volume de escoamento superficial e redução do tempo de concentração, que resulta em picos mais elevados de vazão na bacia de contribuição. Os sistemas de drenagem na fonte visam reestabelecer ou preservar o balanço hídrico nas áreas edificadas, promovendo a retenção ou detenção da pluviometria incidente. Assim, utilizando um loteamento hipotético foram avaliados 4 cenários de implantação do loteamento considerando diferentes implantações de poços de infiltração de águas pluviais nas áreas edificadas e cenários de referência (terreno natural e urbanizado sem drenagem na fonte). Os poços de infiltração foram implantados individualmente e coletivamente e comparou-se a redução de pico de vazão e de aumento de tempo de concentração notando-se que a implantação coletiva teve maior eficiência de infiltração do escoamento, diminuindo o volume escoado, e que os poços de infiltração individuais foram os que mais diminuíram a vazão de pico.
Downloads
Referências
ARAUJO, A.G. Análise do desempenho de poços de infiltração na cidade de Goiânia –GO.2010.133 p. Dissertação. Escola de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás.2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7229: Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos. Rio de Janeiro, 15, 1993.
BROWN, S. A.; STEIN, S. M.; WARNER, J. C.; Urban Drainage Design Manual: Hydrauic Engineering Circular 22, Second Edition. Colorado-EUA, 478 p, 2001.
COSTA, A. R. da; PRADO, L. A. Espacialização de chuvas intensas para o Estado de Goiás e o sul de Tocantins. Revista Engenharia Agrícola, 2003; 268-273.
COSTA, A. R. da; SIQUEIRA, E. Q. de; MENEZES FILHO, F. C. M. de; Curso Básico de Hidrologia Urbana: Nível 3. Brasília – DF. ReCesa, 2007, 130.
IBGE – Instituto brasileiro de geografia e estatística. Censo demográfico 2022. Disponível em: Panorama do Censo 2022 (ibge.gov.br)
MENEZES FILHO, F. C. M. de; TUCCI, C. E. M. Alteração na relação entre densidade habitacional x área impermeável. REGA, 2012; 49-55.
MUTH, C.; BRISON, L.; BERNHARDT, EMILY. Inquiry-based exploration of human impacts on stream ecosystems: The Mud Creek case Study. Disponível em: <http://www.learnnc.org/lp/editions/mudcreek/6394>Acesso em: 29/06/2016, às 11:45.
ONU Organização das Nações Unidas. 2022. ONU NEWS: Perspectiva Global Reportagens Humanas: População Mundial. Disponível em: https://news.un.org/pt/tags/populacao-mundial. Acessado em 07 de outubro de 2023.
REIS, R. P. A. Proposição de Parâmetros de Dimensionamento e Avaliação de Desempenho de Poço de Infiltração de Água Pluvial. 2005. 174 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil - CEMEC) - Escola de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO. 2005
TUCCI, C. E. M. Águas Urbanas. In: TUCCI, Carlos E. M.; BERTONI, Juan Carlos (Org.) Inundações Urbanas na América do Sul. ABRH, 2013; 11-44.