Poços de luz em edifícios residenciais estão aptos a iluminar ambientes?
DOI:
https://doi.org/10.46421/encac.v17i1.3759Palabras clave:
Poço de luz, Iluminação natural, IluminânciaResumen
O estudo parte de uma situação recorrente em assentamentos habitacionais e busca trazer contribuições para a revisão da norma e para os regulamentos municipais com impacto na admissão da luz natural. Foram feitas 280 análises do desempenho de iluminação natural para ambiente de sala com janela voltada para poço de luz, localizado no 1º e no 4º pavimento de uma edificação residencial multifamiliar, em Belo Horizonte - MG. A análise foi feita a partir da metodologia prescritiva da norma NBR15.575/2013 e por simulação computacional. As análises dos níveis de iluminância externa mostraram que no 1° pavimento há pouca disponibilidade de luz natural no poço, ocasionando reduzido desempenho luminoso no ambiente. O nível de 48 lux, nível mínimo da NBR 15.575/2013 para este pavimento, não foi alcançado. O alargamento do diâmetro do poço de 3 para 6 metros (D3 e D6) não melhora significativamente as condições da iluminação natural no ambiente interno, o que acontece apenas na elevação vertical do ambiente para os pavimentos superiores. No 4º pavimento foi alcançado o nível de 60 lux apenas com poço com diâmetro D6. A adoção de paredes internas e externas com refletância de 80% podem incrementar esse desempenho em aproximadamente 80%, em relação a refletâncias entre 50-60%, principalmente em condições em que não há contribuição da componente celeste, e há elevada contribuição da componente refletida interna e externa, como é o caso de ambientes voltados para poço de luz.
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