Utilização de novas tecnologias de informação e da comunicação na aprendizagem de projetos estruturais protendidos

Autores

  • Fábio Albino Souza Unicamp - Universidade Estadual de Campinas

Palavras-chave:

BIM, Protendido, TIC

Resumo

Sabe-se que o potencial das tecnologias da informação e comunicação são cada vez maiores, facilitando a integração das pessoas e promovendo uma reorganização no sistema educacional criando novas maneiras de pensar e conviver (LEVY,1998).  No entanto (BARBOSA et. al., 2004) relembra que para as escolas e educadores é importante saber como aplicar o potencial que já existe nos componentes pedagógicos bem como os processos de ensino e de aprendizagem. Soltoski e Souza (2011) relatam que existe a necessidade de avaliar se as novas tecnologias estão sendo proveitosas ou não para o processo de aprendizagem dos alunos. Sendo assim se torna um desafio para o professor elaborar um plano de ensino evidenciando o uso das novas tecnologias e, gradativamente avaliar e observar se as mesmas estão trazendo benefícios para os alunos através da sua aceitação. A elaboração de um projeto estrutural envolve inúmeras etapas, sendo as principais: concepção estrutural, análise estrutural, dimensionamento e detalhamento. Todas as etapas são imprescindíveis, mas a concepção estrutural tornou-se a mais importante, pois é a única que até os dias de hoje não pode ser feita automaticamente através de um software, ou seja, quem deve definir a estrutura é sempre o engenheiro. Ao conceber a estrutura, ou seja, imaginar a solução mais adequada, o engenheiro deve prever seu respectivo comportamento (KIMURA, 2007). Nos últimos 35 anos houve uma evolução dos equipamentos e ferramentas para projetos estruturais onde inicialmente os projetos eram dimensionados por réguas de cálculo (objetos de museu), computadores enormes com armazenamento de poucos bytes e calculadoras programáveis (CARVALHO, 2012).  Os projetos estruturais eram confeccionados sobre uma mesa de madeira com lápis e papel e atualmente podem ser concebidos com a tecnologia BIM (Building Information Modeling) onde cada aluno com seu dispositivo móvel pode através de um aplicativo interagir com seus colegas, visualizar dados relevantes e informações de um edifício em 3D lhe dando uma visão espacial muito próxima da realidade, o que era impossível alguns anos atrás. Atualmente após a concepção realizada pelo engenheiro é possível processar o cálculo de um edifício em minutos, sendo os mais altos em horas na qual os resultados podem ser enviados por e-mail ou até mesmo armazenados em uma cloud (nuvem). Diante dos fatos apresentados torna-se cada vez mais necessário ensinar e preparar os alunos de Engenharia Civil para estarem aptos e dominarem de forma responsável tais tecnologias, onde possam visualizar os benefícios e também as suas limitações. Assim o objetivo geral do artigo foi investigar as ferramentas com ênfase em BIM, pois são as ferramentas mais avançadas e que podem proporcionar um novo panorama no ensino e aprendizagem em projetos estruturais. O artigo apresenta uma metodologia de pesquisa exploratória com coleta de dados  por pesquisas bibliográficas e foi dividido em capítulos : Iniciando com à revisão da literatura existente, passando por conceitos fundamentais sobre projetos estruturais, e encerrando o tema apresentando o foco em ferramentas BIM.  As ferramentas com ênfase em BIM mostram sua interatividade e implementações na sala de aula no intuito de contribuir para a formação inicial do engenheiro civil de uma maneira diferenciada, dinâmica e atrativa. Por fim serão mostradas técnicas em que o professor pode aplicar em sala de aula para que o aluno desenvolva todo seu potencial com as ferramentas utilizadas de uma maneira em que os conceitos de engenharia sejam colocados em prática.

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Publicado

2018-09-17

Como Citar

SOUZA, Fábio Albino. Utilização de novas tecnologias de informação e da comunicação na aprendizagem de projetos estruturais protendidos. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE O ENSINO DE BIM, 1., 2018. Anais [...]. Porto Alegre: ANTAC, 2018. p. 1–1. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/enebim/article/view/117. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Experiência didática realizada

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