Influência da morfologia urbana na capacidade de geração de energia fotovoltaica por BIPVs
DOI:
https://doi.org/10.46421/entac.v20i1.6379Palavras-chave:
BIPV, Potencialidade de geração FV, Morfologia urbanaResumo
O equilíbrio entre o consumo e geração de energia permite que edificações diminuam seu impacto ambiental, gerando sua própria energia ou contribuindo para a energia consumida na cidade. A morfologia urbana é determinante para que as cidades sejam energeticamente mais eficientes. Essa pesquisa tem como objetivo investigar o potencial de geração de sistemas BIPV em edificações residenciais, considerando os limites de exposição à radiação solar originados pela forma urbana. Como método, realizou levantamentos em fontes primárias e observações in loco num recorte urbano de uma cidade média do RS, buscando identificar os padrões de configuração urbana existentes. As análises e avaliações foram realizadas em modelos representativos da configuração urbana observada. Como resultados, apresenta-se uma análise crítica sobre as restrições que a morfologia urbana impõe à geração FV, a partir de variáveis como diferentes orientações solares, dimensões de vias e de lotes, e volumetria edificada. Os resultados obtidos ajudam a orientar a política de planejamento urbano favorecendo um melhor aproveitamento da energia solar, renovável e inesgotável.
Referências
ZOMER, C; CUSTÓDIO, I. O que toda empresa de energia solar precisa saber sobre integração de sistemas fotovoltaicos a edificações residenciais e comerciais. [S. L]: Arquitetando Energia Solar, 2022. 54
ENERGY PERFORMANCE OF BUILDINGS DIRECTIVE (EPBD) 2010/31/EU Disponível em:<https://eurlex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2010:153:0013:0035:EN:PDF> Acesso em: 05 de maio, 2023.
RESENDE, J., MONZÓN-CHAVARRÍAS, M., & CORVACHO, H. The applicability of nearly/net zero energy residential buildings in Brazil – A study of a low standard dwelling in three different Brazilian climate zones. Indoor and Built Environment, 1420326X2096115, 2020.
ZANON, B., & VERONES, S. Climate change, urban energy and planning practices: Italian experiences of innovation in land management tools. Land Use Policy, 32, 343–355, 2013.
VIANNA, S. Análise do “Direito ao sol” nos planos diretores de Pelotas- RS, em zonas residenciais. 2017. 200 f. Dissertação (Mestrado)- Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Pelotas, 2017.
LAMAS, J. M. G. Morfologia urbana e desenho da cidade. 12. ed. Lisboa: [s.n.], v. 1, 2009.
CHATZIPOULKA, C., NIKOLOPOULOU, M. Urban geometry, SVF and insolation of open spaces: London and Paris. Building Research & Information, 46(8), 881–898, 2018.
IRENA – Agência Internacional de Energias Renováveis Disponível em: <https://www.irena.org/>. Acesso em: 3 de outubro 2023.
PNE 2050. Plano Nacional de Energia. Ministério de Minas e Energia, 2020.
ZOMER, C. Geração Solar Fotovoltaica Integrada a Uma Edificação Inserida em Meio Urbano e Conectada à Rede Elétrica. Florianópolis, 2010. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil)- Departamento da Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianóplis, 2010.
CRONEMBERGER, J.; CAAMAÑO-MARTÍN, E.; SÁNCHEZ, S.V. Assessing the Solar Irradiation Potencial For Solar Photovoltaic Aplications in Buildings at Low Latitudes: making the case for Brazil. Energy and Buildings, v. 55, p. 264-272, set. 2012.LEWIN, R. Complexity: life at the edge of chaos. 2. ed. Chicago: University of Chicago Press, 2000.
GAVIRA, L. R.; PEREIRA, F. O. R.; MIZGIER, M. O. Influência da configuração urbana na geração fotovoltaica com sistemas integrados às fachadas. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 13, n. 4, p. 7-23, out./dez. 2013. ISSN 1678-8621 Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído.