INDICADORES URBANOS DE MEIO AMBIENTE EM CIDADES INTELIGENTES: ESTUDO DE CASO DE PASSO FUNDO/RS
DOI:
https://doi.org/10.46421/entac.v18i.707Palavras-chave:
Cidades Inteligentes, Meio Ambiente, Indicadores Urbanos, RCSCResumo
Planejar e gerir as cidades têm sido um grande desafio para os gestores públicos, principalmente pelas problemáticas e demandas relacionadas com áreas como segurança, saúde, e saneamento básico. Uma iniciativa que tem como intuito auxiliar na mitigação
desses problemas é o conceito de Cidades Inteligentes, que utiliza as TICs como agentes de transformação no meio urbano. Uma das ferramentas utilizadas pelas Cidades Inteligentes, são os indicadores urbanos, que servem como subsídio para medir, analisar e compreender o contexto das cidades. Neste sentido, o objetivo deste artigo é analisar os indicadores urbanos de Meio Ambiente da cidade de Passo Fundo. Na metodologia, utilizou-se como referência os indicadores do Ranking Connected Smart Cities, bem como, um recorte regional das cidades de médio porte melhores classificadas no Ranking. Foram aplicados procedimentos multimédotos de coleta e levantamento de dados e, por fim, uma análise crítica foi desenvolvida. Os resultados demonstram que os índices de Passo Fundo, no que diz respeito aos indicadores de Meio Ambiente, são inferiores aos das cidades analisadas, e estão distantes dos níveis tidos como ideais para tornar-se uma cidade mais inteligente e sustentável.
Referências
ALVES, Maria Abadia; DIAS, Ricardo Cunha; SEIXAS, Paulo Castro. Smart Cities no Brasil e em Portugal: o estado da arte. Urbe, Revista Brasileira de Gestão Urbana, p.1-15, nov. 2019. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/urbe/v11/2175-3369-urbe-11-e20190061.pdf>. Acesso em: 10 mai. 2020.
BATTY, Michael; AXHAUSEN, Kay W.; GIANNOTTI, Fosca. Smart cities of the future. The European Physical Journal. Berlim, dez. 2012. p. 481-518.
CARAGLIU, Andrea; DEL BO, Chiara; NUKAMP, Peter. Smart cities in Europe. In:3 rd Central European Conference in Regional Science - CERS, 2009, p. 45-59. Disponível em: .Acesso em: 27 de abr. de 2019.
CASTELLS, Manuel. A questão urbana. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009.
CONNECTED SMART CITIES. Construção de Cidades mais Inteligentes, Humanas e Sustentáveis. 2018. Disponível em <https://www.connectedsmartcities.com.br/>. Acesso em: 10 jul. 2019.
GEERTMAN, Stan; ALLAN, Andrew; PETTIT, Christopher. & STILLWELL, John. ‘Introduction to Planning Support Science for Smarter Urban Futures’. In: Planning Support Science for Smarter Urban Futures. Geertman, S; Allan, A; Pettit,C. & Stillwell, J. Springer Velag: New York, 2017, 509p.
GIFFINGER, R.; FERTNER, C.; KRAMAR, H.; PICHLER-MILANOVIC, N.; MEIJERS, E. Smart Cities: Ranking of European Medium-Sized Cities. Vienna , Austria: Centre of Regional Science(SRF), Vienna University of Tecnology. 2007.
GIL-GARCIA, R.; PARDO, T. A; NAM, T.(Org) Smarter as the new urban agenda- a comprehensive view of the 21st century city. Springler, 2016, p. 23-47.
GONZÁLEZ, Manuel Fernandez. La Smart city como imaginario socio-tecnológico: La construcíon de la utopía urbana digital.2015, 341 f. Tese (Doutorado em Sociologia)-Universidad del País Vasco, Lejona, 2015.
KOMNINOS, Nico. Intelligent Cities: Innovation, Knowledge Systems and Digital Spaces. London: Routledge, 2002, 320p.
LEITE, Carlos; AWAD, Juliana Cesare Marques. Cidades Sustentáveis, Cidades Inteligentes: Desenvolvimento sustentável num planeta urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012, 264p.
NAM, T; PARDO, T. A. Conceptualizing Smart City with Dimensions of Technology, People, and Institutions. In: Proceedings of the 12th Annual International Digital Govermnent Research Conference: Digital Govemment Innovation in Challenging Times. ACM, 2011. pp. 282-291.
ONU – Organização das Nações Unidas. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. 2015. Disponível em:<https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. Acesso em: 14 de jun. de 2019.
WEISS, Marcos. Cesar. Os desafios à gestão das Cidades: Uma chamada para ação em tempos de emergência das Cidades Inteligentes no Brasil. Revista Direito da Cidade, v. 9, 2017. p. 788-824,